Em busca do equilíbrio energético e eliminação das dores
A princípio o antigo instrumento utilizado era a cabaça, conhecida na época como “Cucúrbitas”, que em latim significa Ventosa. O uso da Ventosa é registrado desde o Antigo Egito, também conhecida e utilizada por outras nações antigas, assim como na China conhecida como “terapia do chifre”, por se utilizar desse material.
Ventosas fixa e deslizante
Temos duas técnicas mais utilizadas, a ventosa fixa e a deslizante (ventosa seca). Em síntese, a fixa fica em regiões específicas do corpo, promovendo dessa forma uma pressão negativa local, essa ação causa uma vasodilatação momentânea, trazendo benefícios circulatórios, pois fortalece os vasos sanguíneos, devido a este movimento de expansão e contração. Por outro lado a ventosa deslizante entra com um papel semelhante a massagem, muito empregada nas dores musculares, aumentando o fluxo sanguíneo, promovendo maior flexibilidade dos músculos, lembrando que para essa técnica é obrigatório o uso de um meio deslizante, como óleo ou creme.
Ainda mais, podemos juntamente com a Ventosa fazer uso da sangria (ventosa molhada), segundo a Teoria do Dr. Petragnani, agressões como as da sangria solicitam uma reação do organismo ao máximo de atividade funcional, assim sendo fortalecem a reação das defesas orgânicas frente à estímulos exógenos e doenças, com relação a parte energética podermos retirar o Calor e/ou tratar a estagnação de Qi e Xue.
Definitivamente é de fundamental importância o esclarecimento ao paciente de todas as possibilidades que podem acontecer com o uso da aplicação de Ventosas, tais como: coloração de pele, não tomar sol nos locais de hematoma (podendo manchar a pele), aparecimento de bolhas de água (que podem aparecer devido a Umidade presente no paciente, ou indicativo de tempo e/ou pressão excessivos).
Dessa forma, alguns dos benefícios da Ventosa são: melhora estado físico geral, aumento de glóbulos brancos e hemácias, torna o sangue relativamente alcalino, fortalece sistema imunológico, diminuição de dores musculares.
Estudo e prática
No entanto, é importante ter em mente que para um tratamento mais seguro é preciso um estudo mais aprofundado da técnica, um treino prático, a análise de possíveis contra indicações, locais de tratamento, cuidados e orientações com o paciente.
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Próximos cursos sobre Ventosa e Moxa
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Referências
CHIRALI, I. Z. Ventosaterapia. São Paulo: Roca, 2001.
CUNHA, A. A. Ventosaterpia. São Paulo: Ícone, 2011.