Os cuidados em saúde e esforços para a promoção da qualidade de vida passaram por grande evolução ao longo do tempo e continuam em constante evolução. Incontáveis descobertas e aperfeiçoamentos surgiram e prosseguem acontecendo nesse contexto onde as observações e estudos focados nos processos fisiológicos e patológicos possibilitaram e possibilitam o aperfeiçoamento de tudo que temos hoje em Medicina Convencional. Essa evolução constante também aconteceu e precisa continuar acontecendo na Medicina Alternativa e Complementar.
A Medicina Alternativa e Complementar (MAC) tem suas bases em conhecimentos milenares e filosofias, onde observar e sentir constituem as bases para a sobrevivência, o sucesso na interação do homem com a natureza, os cuidados para manter um corpo forte e com saúde, a construção social primordial, etc. O observar e o sentir permitem a concepção de corpo, mente, espírito, forças da natureza, energia vital, energias da Terra, energias do Universo, onde a vida está intimamente ligada ao equilíbrio dinâmico do Todo. Dentro do conceito da MAC encontramos a “Medicina Vibracional”, que sugere que devemos estudar os fenômenos biológicos sob a ótica da física quântica, onde tudo é energia, e a atuação se dá no nível “vibracional”, o que torna possível tratar os desequilíbrios antes que eles se tornem doenças instaladas, além de ajudar a controlar problemas crônicos e de difícil solução. A Medicina Vibracional tem por base as modernas descobertas científicas a respeito da natureza energética dos átomos e moléculas que constituem o nosso corpo, campos eletromagnéticos, frequências e campos energéticos, combinados com os sistemas antigos de energia vital do corpo e as energias do Universo.
A Radiestesia/Radiônica é um desdobramento da Medicina Vibracional. A Radiestesia é a arte e a ciência de captar e perceber radiações e vibrações emitidas por diferentes corpos. É ciência porque possui técnica e método, e é arte porque se baseia na intuição. A Radiestesia Genética também conhecida pela sigla RADGEN, é um sistema vibracional de cuidados integrativos e complementares desenvolvido por Patrícia Bortone, com base na Radiestesia e Radiônica. Como um desdobramento da Medicina Vibracional, a metodologia de detecção e harmonização/tratamento RADGEN apresenta bons resultados e resultados bem interessantes.
Existe uma gama de posicionamentos contrários à legitimação da Medicina Alternativa, Complementar e Vibracional. Em maioria os posicionamentos contrários aos resultados obtidos por essas técnicas, é a alegação do abandono do conhecimento científico e uma volta a um suposto passado de obscurantismo… Entretanto, os atuais desafios e crises da atenção à saúde, e mesmo a própria expansão científica no mundo, sustentam e demandam a superação deste “medo”. Uma das formas de superar este medo/preconceito existente em relação à Medicina Vibracional, quanto a sua efetividade, resultados e importância como adjuvantes na promoção da saúde e bem-estar, é a realização de pesquisas com metodologias que tenham e alcancem validação dentro das legislações vigentes e dos preceitos científicos. A somatória de conhecimentos tem a capacidade de elucidar o que é charlatanismo e o que é eficaz, independente se a origem é uma metodologia Vibracional, Alternativa ou da Medicina Convencional.
A Radiestesia Genética vem se dedicando à somatória de conhecimentos há algum tempo, buscando elucidar os resultados obtidos nos tratamentos RADGEN por meio de pesquisas científicas. Um exemplo disso foi um estudo realizado pela Radiestesia Genética contando com estrutura e expertise de pesquisadores da UNIFESP, juntamente com prestação de serviços de empresa especializada em soluções em Anatomia Patológica, para analisar a resposta de cicatrização tecidual de feridas, em que a metodologia vibracional RADGEN foi utilizada como adjuvante ao tratamento e ao processo fisiológico de cicatrização. Nesse estudo em específico, para eliminar o fator “Placebo Emocional” atribuído às pessoas que recebem tratamentos vibracionais, uma etapa do estudo foi conduzida com animais de experimentação.
O estudo foi realizado seguindo as resoluções e normas vigentes de ética em pesquisa no Brasil, obedecendo aos princípios éticos em experimentação animal, preconizados pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) e CONEP, respeitando a Legislação Brasileira de Animais de Experimentação. Foram utilizados 45 camundongos machos WT (camundongo WT são animais selvagens normais), saudáveis, de mesma idade (12 semanas). Os animais foram acondicionados individualmente em cada gaiola; divididos de forma randomizada para compor três grupos – G1: Controle (foram realizados somente os procedimentos padrão de cuidados pós-cirúrgicos adotados pelo Veterinário e Bioterista; n=15 animais); G2: ferida tratada com bandagem RADGEN, desenvolvida pela RADGEN contendo onda de forma específica desenvolvida pela RADGEN (n=15 animais); G3: tratamento RADGEN à distância e bandagem RADGEN Placebo, que é a bandagem sem a onda de forma específica desenvolvida pela RADGEN (n=15 animais).
Um procedimento com “punchr” metálico cortante específico (instrumento de corte cirúrgico, que produz corte padronizado em circunferência de raio 0,5cm) produziu no dorso dos animais uma ferida correspondente à retirada de pele. Esse procedimento foi realizado em todos os 45 animais (devidamente anestesiados) no mesmo dia e na mesma faixa de horário por pessoa habilitada, mantendo assim uma ferida na pele de tamanho/área igual. Foi realizado acompanhamento diário das feridas cutâneas, registro de imagem e medida da área utilizando software específico, bem como acompanhamento de peso e da ingesta alimentar de cada animal. Os animais foram submetidos a monitoramento da glicemia sanguínea, tiveram o comportamento de células sanguíneas por meio de hemograma, e também foi coletado material para análise histológica e para análise de expressão gênica de marcadores específicos envolvidos no processo de cicatrização.
É sabido que quanto maior a demora na cicatrização de uma ferida, maior o risco de complicações associadas. Essa etapa do estudo teve como objetivo principal verificar se o tratamento RADGEN (metodologia vibracional) teria alguma influência no tempo de cicatrização das feridas, lembrando que os animais tinham a mesma idade, tamanho e pesos muito similares, mesmo tamanho de ferida, porém divididos em G1- grupo controle; G2 – grupo com a bandagem desenvolvida pela RADGEN utilizando onda de forma específica da metodologia RADGEN, e G3 – grupo com o Placebo da Bandagem RADGEN (material da bandagem sem onda de forma específica da metodologia RADGEN) e mais com o tratamento RADGEN à distância. E então foi comparada a resposta cicatricial dos três grupos.
Todos os 45 animais se recuperaram muito bem, indicando que o estudo foi conduzido bem, por profissionais capacitados ao cuidado animal, bem como a boa qualidade do Biotério. Ocorreu uma diferença significativa no tempo de cicatrização entre os grupos analisados, onde foi possível observar que tanto a Bandagem RADGEN quanto o tratamento com Radiestesia Genética, apresentaram boa eficiência e qualidade no auxílio da cicatrização tecidual (menos complicações e maior rapidez de fechamento das bordas das feridas). Esse aumento na eficiência de cicatrização fez com que em 14 dias os animais que receberam tratamento RADGEN à distância ou com a Bandagem RADGEN apresentassem 100% das feridas totalmente cicatrizadas, enquanto os animais do G1 (grupo controle) ainda apresentavam ferida com “casquinha”. A resposta mais expressiva foi apresentada pelos animais que receberam o tratamento RADGEN à distância, onde em 11 dias, 82% dos animais do G3 já apresentavam as feridas totalmente cicatrizadas. E uma surpresa foi o fato que nos grupos G2 e G3 ocorreu uma ativação precoce de fatores de crescimento envolvidos no processo cicatricial (TNF-a; VEGF e IL-1), porém não ocorreu resposta inflamatória exagerada e nem cicatrização anômala, e esses dados também foram confirmados na análise histológica.
Os resultados desse estudo serão publicados em revista indexada em breve, e são resultados preliminares que ajudam a quebrar preconceitos. Mais estudos são necessários, porém foi significativa eficiência no tempo de cicatrização nos animais que receberam tratamento RADGEN (ou o tratamento à distância ou a Bandagem RADGEN), bem como a qualidade do tecido cicatricial formado. A ativação precoce de fatores de crescimento envolvidos no processo cicatricial em relação ao grupo controle pode ser correlacionada à eficiência na cicatrização. Essa ativação precoce dos marcadores, observada nos animais que receberam tratamento RADGEN, ocorreu dentro de uma “janela fisiológica”, uma vez que a cicatrização não foi anômala, não apresentou aumento de deposição de tecido fibroso e formação de queloides (queloide é uma cicatriz imperfeita, que surge devido a uma resposta cicatricial intensa do organismo). Uma das hipóteses que podemos pensar para explicar os resultados obtidos, é que foi benéfica a interação resultante entre o campo vibratório energético dos animais e a energia vibracional produzida pela técnica RADGEN, utilizada como adjuvante ao tratamento das feridas. Essa interação se dá em nível de cargas iônicas e estrutura das moléculas, lembrando que forma define função e eficiência de uma molécula.
Não é possível ter explicação e resposta para tudo, mas é fato que a realização de pesquisas (com metodologias que tenham e alcancem validação dentro das legislações vigentes e dos preceitos científicos), consiste em uma ação importante, capaz de dissolver preconceitos que rotulam de charlatanismo/obscurantismo os sistemas de tratamentos vibracionais eficientes. A Radiestesia Genética é uma metodologia de tratamento vibracional, e os resultados obtidos nessa pesquisa experimental corroboraram as respostas já observadas por terapeutas RADGEN, quanto ao ganho de qualidade de cicatrização, redução de complicações e redução do tempo de cicatrização, em vários pacientes com feridas ou cortes de difícil cicatrização, atendidos com a metodologia RADGEN. Essa melhora na eficiência e qualidade de cicatrização tecidual também é amplamente relatada por terapeutas RADGEN que realizam tratamento para animais de estimação e animais de rebanho.
O compromisso que temos que ter com as técnicas de Medicina Vibracional, Alternativa e Complementar, e respeitá-las e estuda-las, uni-las às pesquisas científicas e as práticas clínicas. A união e o estudo dos resultados e aplicações dessas metodologias de tratamento, são as bases para a real materialização e valorização da Medicina Vibracional, Alternativa e Complementar em nosso país. A soma da Medicina Integrativa é a Medicina Convencional é a evolução da saúde, e quem tem a capacidade de construir essa evolução somos todos nós!
Texto de Patrícia Bortone e Equipe RADGEN – Radiestesista Genética
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